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17 DE DEZEMBRO DE 2015

Câmara debate políticas públicas de combate ao vírus da Dengue


Reunião pública de iniciativa do presidente Matheus Erler, conforme o requerimento 1085/2015 avalia o crescimento dos casos de Dengue, Zika Vírus e Chikungunya.



EM PIRACICABA (SP)  

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Ângela Corrêa

Ângela Corrêa
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Fábio Negreiros

Fábio Negreiros
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Chiquinho

Chiquinho
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Carlos Gaiad

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Moisés Taglieta

Moisés Taglieta
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Assinatura Carta de Compromisso

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Pedro Mello

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Pedro Mello

Pedro Mello
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Fábio Bragança

Fábio Bragança
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Assinatura Carta de Compromisso

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Câmara debate políticas públicas de combate ao vírus da Dengue



A Câmara de Vereadores de Piracicaba, conforme iniciativa do presidente Mateus Erler (PSC), no requerimento 1085/2015 promoveu na noite desta quinta-feira (17), às 19h30, nas dependências do plenário "Francisco Antônio Coelho", reunião pública para debater o alto índice de Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, que afeta todo país, onde autoridades foram convocadas e convidadas, envolvendo os setores públicos e particulares, para discutir formas de combate, no sentido de conscientizar a população sobre a eliminação de criadouros. O evento foi transmitido ao vivo pela TV Câmara, canal 08 da Net, TV Digital Canal 60.4 UHF e, disponibilizado na internet, no endereço eletrônico www.camarapiracicaba.sp.gov.br

O autor da reunião pública, o vereador Matheus Erler abriu o evento saudando a formação da mesa diretiva dos trabalhos e, destacou o compromisso em aproximar a população, no debate de questões afetas à saúde pública, no que considerou o crescimento acelerado dos casos de dengue. Também considerou o risco à saúde das pessoas, com milhares de vítimas em todo o país, o que torna imprescindível as campanhas. Também falou do pânico da microcefalia, sendo que a união e informação, se constituirão num exercício para esta batalha, no que exige a responsabilidade de cada um. Disse também que a campanha está apenas começando, sendo imprescindível ações em conjunto para combater este mau.

O diretor do Departamento de Documentação e Arquivo da Câmara, Fábio Bragança fez uma rápida explanação da campanha "Contra a dengue, a nossa arma é a informação". E, falou do objetivo da reunião pública, no sentido de unir forças para combater este mosquito. Lembrou que até dezembro deste ano já foram mais de 1,5 milhão de casos, sendo que a microcefalia suplantou 1700 casos no Brasil. Concluiu suas considerações reforçando dados do Ministério da Saúde, além de focar a preocupação da Câmara, por intermédio do presidente Mateus Erler na união das forças vivas da sociedade para se engajar na campanha.

O secretário municipal de Saúde, Pedro de Mello parabenizou a Câmara pela movimentação pública em cima de um caso que se transforma num processo pouco conhecido, lembrando que o Zica vírus surgiu numa floresta "Zica", na região de Uganda, país do continente Africano, se disseminando em função da globalização, sendo que talvez no Brasil ele entrou na ocasião da Copa do Mundo, pela Bahia.

Mello considerou o trabalho significativo que Piracicaba faz, no sentido da prevenção da Dengue, em visitas casa a casa, sendo que ainda boa parte da população não permite a entrada dos agentes. Lembrou que o período do mosquito é de 7 a 10 dias, num raio de 200 metros, com predominância em períodos de chuva, se adaptando em qualquer tipo de água, limpa ou suja, em trabalho incessante, 365 dias por ano. O mosquito se adaptou a conviver nas casas, em 90% dos casos, 40% se prolifera nos pratos.

A consideração é que fazemos a coisa da mesma forma há 100 anos, sendo que as pessoas ainda não tem conhecimento que este mosquito tem nos dominado. Também comentou sobre novos métodos, a exemplo do bairro Cecap, onde foi aplicado um sistema com mosquito transgênico, reduzindo de 80 para um, os casos dengue. Também disse que Piracicaba recorreu a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na busca de novas armadilhas, captando o mosquito vivo, para ver se está contaminado ou não. Disse que há quatro tipos de mosquito, e que a transmissão se dá na vertical, de uma pessoa para outra, sendo que agora o mosquito também já nasce contaminado, sem precisar do papel da fêmea para propagar a doença.

"A preocupação agora é o surgimento da Zica, além de falar da microcefalia, onde uma criança não terá autonomia, sem ter alguém que cuide quando os pais falecerem", disse o secretário, mostrando que é realmente uma coisa apavorante quando se fala de saúde pública no Brasil.

Pedro de Mello encerrou suas considerações enaltecendo o papel da Câmara, por intermédio do presidente Matheus Erler em propor esta campanha de conscientização da população sobre o avanço da dengue. Também falou do trabalho incessante, de mutirões, onde semanalmente são retiradas toneladas de materiais inservíveis em residências, que contribuem para a proliferação do mosquito, sendo fundamental a criação de lei específica que dê respaldo aos agentes de saúde.

Mello também disse que temos um caso de Zica vírus em Piracicaba, de uma pessoa que esteve em Mato Grosso. Esclareceu que Zica é doença que não pode se manifestar clinicamente e, informou que recentemente a Unicamp contaminou uma pessoa num processo de transfusão. Informou ainda que foram 3.700 casos este ano e, que Piracicaba está num índice favorável com relação a índices mundiais que controlam o mosquito da dengue.

A secretária municipal de Educação, Ângela Maria Cassavia Jorge Corrêa qualificou a iniciativa da Câmara como de maior relevância e, que Piracicaba faça um pacto contra este mosquito frente aos malefícios que ele significa. Também disse que a Secretaria, desde 2009 já vem fazendo muitas ações com crianças com relação ao mosquito, em passeatas, exposições, e outras atividades em bairros. Além do cuidado da limpeza de prédios escolares, em caixas de água, corte de mato mensalmente, desinsetização, limpeza de bueiros e, manutenção de parcerias com a secretaria de saúde e controle das zoonoses.

Também discorreu sobre ações pedagógicas e coletivas, envolvendo os escolares, em peças de teatros, distribuição de panfletos, apresentação de vídeos, rodas de conversas, para crianças de 6 a 10 anos, fantoches e máscaras do mosquito, distribuição e receitas de repelentes caseiros, músicas e paródias, além de palestras e reuniões com pais, diretores e coordenadores escolares.

O dirigente regional de Ensino, Fábio Negreiros enfatizou as ações na rede estadual de ensino, que envolvem o ensino fundamental e médio. Também comentou sobre o grande problema das pessoas, no separar o conhecimento à prática, onde a própria comunidade, por falta de consciência transforma parte do terreno em local de lixo. Também citou a importância da ação da Câmara em ações o ano todo no combate ao mosquito. Também falou do aparecimento da microcefalia, que deixa todos assustados. Disse que é uma questão de saúde pública e, que merece a união de todos.

Fábio informou que abriu totalmente as escolas para vistorias, sendo imprescindível o combate constante, sobre o risco de perdermos a batalha, no que reforçou o papel dos servidores, na formação de um exército para dedicar atividade absoluta para esta área, para minimizar o problema na cidade.

O presidente do Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba), Francisco Antônio Filho (Chiquinho) falou da importância da mobilização junto com o poder público e a sociedade, que se levante para enfrentar este caso de saúde pública que ameaça o país. Falou do papel do sindicato em cuidar da vida do trabalhador, inserindo-o na saúde pública, na defesa e prevenção do acidente de trabalho. Também colocou a estrutura sindical para reforçar uma campanha maciça na cidade para combater este mau.

Um servidor da prefeitura, do setor de saúde pública, responsável pelo controle de vetores destacou a importância da população realmente colocar em prática aquilo que já foi repassado, sendo primordial o convencimento da população para de fato combater o mosquito. Também falou da condição especial da cidade em ser criador do mosquito. Além de citar a condição da malha urbana, com reduzido ecossistema, o que prevalece a procriação do mosquito. Também falou da condição fundamental em se trabalhar a criança, que poderá dar o reforço necessário.

O diretor do Departamento de Comunicação da Câmara, Carlos Eduardo Gaiad, falou de sessão no Senado Federal, onde a preocupação com as doenças transmitidas pelo mosquito do Aedes aegypti suplanta até o pedido de impeachment  da presidente Dilma, no que reforçou o movimento desencadeado em Piracicaba em declarar guerra ao mosquito.

O diretor do Cedic (Centro de Doenças Infecto Contagiosas), Moises Taglieta lembrou das etapas anteriores, quando se iniciavam em outubro, sendo que hoje é preciso campanha o ano inteiro. E, informou sobre as ações, que resultam em arrastões, iniciados em abril, em 45 a 50 mil visitas domiciliares por mês. Também considerou a importância da população eliminar o criadouro do mosquito, principalmente evitar antes de se formar água. "A palavra é guerra contra esta doença, que tem o significado de ódio. É possível vencermos esta guerra", disse.

No final da  reunião pública, o mestre de cerimônia da Câmara, Luciano Júnior fez a leitura da Carta Compromisso "Nossa Arma é a Informação", assinada por todas as autoridades. A expectativa é que esta ação da Câmara marque o início de grande campanha, envolvendo sindicatos, igrejas, escolas, universidades, meios de comunicação, enfim, que todos se unam no combate contra este mosquito. "Somente com muita informação é que o mosquito será vencido. Vamos acabar com ele antes que continue a trazer gravíssimas consequências contra a saúde humana", disse o presidente Matheus Erler, que reforçou o papel da Câmara no combate, em ações educacionais, envolvendo igrejas, conselhos de pastores, lideranças e poder público, sendo que para isso vale querer. "Contra a dengue nossa arma é a informação", concluiu.

Na formação da mesa diretiva dos trabalhos, o secretário municipal de Meio Ambiente, Rogério Vidal, foi representado por José Antônio Pereira, seguido pela representante da secretária municipal de Desenvolvimento Social, Eliete Nunes, Marineuza Silva. Os vereadores João Manoel dos Santos (PTB), Paulo Henrique (PRB) e Luiz Carlos Arruda (PV) compareceram ao evento. Os vereadores: Madalena (PSDB), José Aparecido Longatto (PSDB) e Gilmar Rotta (PMDB) enviaram assessores. E, o vereador André Bandeira (PSDB) justificou ausência.

Requerimento 1085/2015

No requerimento, o vereador Matheus Erler considera que o Brasil enfrenta uma verdadeira epidemia do vírus da Dengue, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, bem como as variações do vírus provenientes do mesmo mosquito transmissor de outras duas patologias, vírus Zika e a febre Chikungunya, com consequências gravíssimas à saúde humana, sendo que a seriedade com que deve ser tratado e combatido todos os sinais de avanço das doenças causadas pelo mosquito, além das moléstias, encontra-se reflexos do vírus na gestação, ocasionando má formação fetal, inclusive com muitos casos de nascimento de crianças com Microcefalia.

A gravidade da transmissão das doenças se tornou tema de saúde pública, levando todos os gestores públicos o empenho e a dedicação nas soluções cabíveis, adotando políticas públicas voltadas ao empenho da sociedade para exterminar os focos e criadores do mosquito, por conseguinte, eliminando a doença.

O problema de saúde pública enfrentado com o combate as doenças causadas pela picada do mosquito, deve ser tratado de maneira global, começando com ações locais no sentido de conscientizar a população sobre a importância da eliminação de criadouros, bem como sobre as semelhanças dos sintomas da doença e do seu imediato tratamento.

Há que se ter a visão de que a união de esforços do poder público com os gestores de todas as frentes da iniciativa privada caminha para o sucesso e a vitória na batalha contra esse inimigo público número um que é o mosquito da dengue.

No requerimento foram convocados o Secretário Municipal de Saúde, Pedro Antonio de Mello; Secretário Municipal de Meio Ambiente, Rogério Vidal; a Secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Eliete Nunes; Secretária Municipal de Educação, Ângela Maria Cassavia Jorge Corrêa, convida o Prefeito Municipal, Gabriel Ferrato dos Santos; o Juiz Diretor do Fórum local, Wander Pereira Rossette Júnior; o Promotor de Justiça do Estado de São Paulo, Ivan Carneiro Castanheiro;  o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil 8ªSubseção, Fábio Ferreira de Moura; os Presidentes dos Clubes de Serviços de Piracicaba, os Presidentes dos Clubes Sociais; o Presidente do  Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba; os Presidentes de Sindicatos de Trabalhadores de Piracicaba e Região; os Presidentes de Sindicatos das Empresas de Piracicaba e Região; o Presidente da ACIPI – Associação Comercial e Industrial de Piracicaba; o Presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Piracicaba – CDL;  o Reverendíssimo Bispo Diocesano de Piracicaba; o Presidente do Conselho de Pastores de Piracicaba; o Presidente da União Espirita de Piracicaba, o Presidente do Conselho de Veneráveis de Piracicaba; Representante das Religiões de Matrizes Africanas; o Dirigente Regional de Ensino de Piracicaba; os Reitores das Universidades localizadas em Piracicaba; Diretores de Faculdades; os Proprietários e Mantenedores de Escolas Particulares; Diretor do Centro de Detenção Provisória de Piracicaba; Diretor da Fundação CASA;  representante do Conselho Municipal de Saúde, bem como demais autoridades que possam auxiliar nas ações para debater Políticas Públicas de Combate ao vírus da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya no município de Piracicaba.

 

 

 

 



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Cidadania Matheus Erler

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