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17 DE SETEMBRO DE 2015

Alunos da ETEC participam de palestra “Não Foi Acidente”


Alunos se emocionam com depoimento de Lourdes Nunes, mãe do engenheiro morto em acidente da Rodovia Luiz de Queiroz em 2001.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Gustavo Annunciato - MTB 58.557 (1 de 11) Salvar imagem em alta resolução

Palestra “Não Foi Acidente”

Palestra “Não Foi Acidente”
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Palestra “Não Foi Acidente”

Palestra “Não Foi Acidente”
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Palestra “Não Foi Acidente”

Palestra “Não Foi Acidente”
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Palestra “Não Foi Acidente”

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Palestra “Não Foi Acidente”

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Palestra “Não Foi Acidente”

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Palestra “Não Foi Acidente”

Palestra “Não Foi Acidente”
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Palestra “Não Foi Acidente”

Palestra “Não Foi Acidente”
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Palestra “Não Foi Acidente”

Palestra “Não Foi Acidente”
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Palestra “Não Foi Acidente”

Palestra “Não Foi Acidente”
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Palestra “Não Foi Acidente”

Palestra “Não Foi Acidente”
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Palestra “Não Foi Acidente”



Dando continuidade as atividades do Fórum Municipal Permanente da Pessoa com Deficiência, realizado pelo vereador André Bandeira (PSDB), foi realizada na noite de quarta-feira (16) no auditório da Escola Técnica Estadual Deputado Ary de Camargo Pedroso, a palestra “Não foi acidente”, ministrada por Danilo Teles.

O palestrante contou que perdeu um irmão em um acidente de trânsito em 1995 e o que mais o marcou foi a dor de sua mãe. “Meu irmão tinha apenas 27 anos e um filho de quatro dias, estava indo visitar meu sobrinho quando vi o acidente, as cenas não saem da minha cabeça, mas o que mais me marcou foi dor da minha mãe, podemos até tentar entender o que ele sentiu, mas nunca iremos dimensionar a dor que uma mãe ao perder um filho”, falou Danilo.

Durante a palestra Danilo falou das escolhas que fazemos na vida e suas consequências, que todos têm dois caminhos a seguir, o certo e o errado e que nem sempre a escolha feita ou o caminho escolhido para seguir é o correto.

“Todos temos o direito a escolher o que é melhor para nossas vidas, alguns escolhem beber ou se drogar e dirigir, outros optam por dirigir em alta velocidade, sabendo que as consequências desses atos podem tirar vidas de pessoas inocentes e até mesmo a própria vida”, disse o palestrante.

Danilo contou que diariamente morrem de acidente no trânsito 150 pessoas e que maioria dos casos o infrator não vai preso, pois quando é julgado acaba convertendo a pena em serviços comunitários. “O trânsito mata mais que uma guerra é como se um boeing caísse no país a cada dois dias. Hoje apenas 16 pessoas se encontram presas por causarem acidentes e levarem a vítima a óbito”, comentou.

Ele comentou também que a nova Lei Seca está mais rígida, hoje se for constatado que indivíduo está com mais de 0,05mg/l de bebida alcoólica no organismo, ou seja se ele tomar uma única dose, será enquadrado na lei.

“Judicialmente, o único exame que te força é o de sangue, o teste do bafômetro em nosso país não é obrigatório, mas quem o recusa a fazer pode ter a CNH suspensa por um ano”, esclareceu Teles, que  mostrou fotos de diversos acidentes de trânsitos, causados devido a imprudência dos motoristas.

Em seguida a mãe do engenheiro químico Luís Antônio Nunes Aceto, Lourdes Nunes, falou do acidente que tirou a vida do seu filho e da namorada Eveline Soares Rossi, que seguiam de moto pela Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) e foram atingidos por um carro que trafegava no sentido contrário, atravessando a pista e batendo na moto em que se encontrava o casal.

O acidente que tirou a vida do casal aconteceu no 20 de agosto de 2001, e foi provocado pelo cantor Renner, que trafegava pela rodovia em alta velocidade. Ele aceitou, para se livrar da pena de três anos e seis meses de detenção a pagar multa e prestar serviço comunitário.  

O sertanejo que se envolveu em outro acidente automobilístico por dirigir embriagado em dezembro de 2014, pediu também o parcelamento do valor. A condenação, de homicídio culposo – sem intenção – constará em sua ficha criminal.

Emocionada, dona Lourdes contou que o corpo de seu filho e de sua nora ficaram dilacerados e que as cenas do acidente não saem de sua mente. “A única parte do corpo do meu filho que consegui beijar foi um pedaço do lado direito de sua testa”, disse com os olhos cheio de lagrimas, emocionando os alunos presentes.

 

 

 



Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154


Cidadania André Bandeira

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